domingo, 22 de agosto de 2010

29 reservas ecológicas destruídas ou diminuídas na Amazônia



Por pressão de madeireiros, fazendeiros, mineradores ou dos próprios governos estaduais, 29 áreas protegidas na Amazônia foram reduzidas ou extintas entre 2008 e 2009.

O total de florestas perdidas no processo foi de 49 mil km2, quase um Rio Grande do Norte. As reduções ocorreram sem consultas públicas ou estudos técnicos, como manda a lei.

Os dados são de um estudo inédito do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), a ser publicado amanhã na internet (http://www.imazon.org.br/).

Os pesquisadores Elis Araújo e Paulo Barreto levantaram 37 iniciativas entre novembro de 2008 a novembro de 2009 para reduzir 48 unidades de conservação ou terras indígenas na Amazônia.

Até julho deste ano, 23 propostas haviam sido concluídas --93% delas resultaram em perda de área na unidade de conservação.

O Estado de Rondônia, o mais desmatado da Amazônia, é o campeão: reduziu duas unidades de conservação estaduais e extinguiu dez, além de ter negociado com o governo a redução da Floresta Nacional Bom Futuro, unidade federal.

"Como eles perderam um terço da cobertura florestal, o que sobrou são áreas protegidas", diz Araújo. "A indústria madeireira lá ainda é forte. As unidades de conservação sofrem muita pressão."
 
Outro caso foi o do Parque Estadual do Xingu, em Mato Grosso. Ele foi reduzido com o apoio da população de Vitória do Xingu para dar lugar a um empreendimento agropecuário, que não veio.


"E a cidade ainda perdeu o repasse do Arpa [programa federal que dá dinheiro a regiões com unidades de conservação]", diz Araújo. UOL

EU SEMPRE DIGO: OS GRILEIROS, MADEREIROS E SEUS ASSECLAS ESTÃO SEMPRE EM BUSCA DE AUMENTAR A DESTRUIÇÃO.

ELES NÃO TEM LIMITES.


Leia também:

Que vergonha, Gabeira! Destruindo a natureza para ter apoio político?
http://machoverdadeiro.blogspot.com/2010/06/que-vergonha-gabeira-destruindo.html



Bjs

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