"A Fundação Centro de Ecologia e Integração Social (CIS) promoveu de 14 a 16 deste mês...o Encontro das Áreas em Processo de Desertificação do Norte Cearense.
O Encontro vai discutir o grau de degradação e o processo de desertificação com a sociedade civil, instituições públicas e acadêmicas. O objetivo também é estabelecer um compromisso com indicadores que possam conter o avanço e abrandar a problemática da desertificação no Ceará.
.... a discussão dessa degradação e os impactos aos recursos hídricos, além do conhecimento de experiências mitigadoras do processo de desertificação em outras áreas do Nordeste...
A justificativa maior para a realização do Encontro são as atividades socioeconômicas que usam de forma irracional os recursos naturais do Bioma Caatinga no Nordeste brasileiro, em especial no Norte do Ceará... Essas ações irregulares têm contribuído para mudanças das características originais do meio e também para aumentar o estado de degradação.
Em função desse alto nível de exploração da capacidade dos recursos naturais e não havendo o restabelecimento da região, a sustentabilidade, que já é baixa, diminui ainda mais. E os efeitos da degradação passam a adquirir características quase irreversíveis, ocasionando a devastação e o mau uso dos solos, além de índices negativos do balanço hídrico.
E isso pode provocar uma redução de 11,4% na taxa de crescimento da economia nordestina até 2050.
As práticas de intervenção do homem têm alterado os processos naturais, provocando desequilíbrios como a modificação do relevo a partir de diferentes formas de erosão, pobreza dos solos, vegetação e de condições hidrológicas, o que já causa o colapso de alguns recursos.
Tal realidade é evidente por causa da modificação da paisagem. A degradação da terra ocorre pela degradação do solo, eliminação da camada fértil e ausência dos recursos hídricos. A junção dos dois fatores causa a degradação da biodiversidade com pobreza na vegetação e a diminuição da qualidade de vida da população". (clipping da UVA)
O que acontece em maior escala nesta área do nordeste, acontece em menor escala em quase todas as regiões do Brasil.
Se o solo não for tratado com carinho, se o rios não forem muito bem protegidos, assim como as nascentes, o resultado vai ser pior para os donos das fazendas.
Sem a reserva legal, a mata preservada, o solo perde parte de sua vida de microorganismos, insetos e outros que são muito úteis.
Destruindo a natureza eles terão uma vida mais pobre, com menos lucros.
Não é a natureza que diminui os lucros dos fazendeiros, mas os oligopólios que os exploram.
São os oligopólios que financiam programas de TV, os donos das redes de Televisões não querem perder dinheiro. Jamais vão mostrar como o oligopólio suga os homens do campo.
São o oligopólios que contratam cientistas das faculdades públicas para trabalharem para eles e defenderem o oligopólio.
Os deputados e senadores ruralistas recebem deles benefícios e ajudas constantes.
O que eles querem é que vocês acreditem que o problema de vocês é MST, proibição de agrotóxicos, código florestal, etc.
O problema real é um só: onde há oligopólio há abuso de poder e manipulação.
Ataquem os oligopólios e não a natureza.
http://twitter.com/machoverdadeiro
Bjs.
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